domingo, 5 de dezembro de 2010

Nos porões da tortura - Uma história que precisa ser esclarecida. Uma injustiça que exige reparação. Um crime que merece indignação

Nos porões da tortura - A Folha de São Paulo não conta a verdade nem fala que o Grupo Folha era braço auxiliar da repressão

Diferenças importantes entre torturados e torturadores durante a ditadura militar

Charge publicada no www.conversaafiada.com.br, utilizada neste blog para outros fins, ou seja, denunciar que ainda há muito a ser feito para reparar as injustiças cometidas contra mulheres e homens que ousaram lutar contra a opressão dos governos militares. 

Dilma Rousseff condena apedrejamento de mulheres no Irá e define a redução das taxas de juros como prioridade


A presidente eleita, Dilma Rousseff, foi enfática ao afirmar, ao jornal Washington Post, que nem todas as posições do governo de Luiz Inácio Lula da Silva serão também as suas. Uma diferença já apareceu: ela condenou o apedrejamento “ou qualquer outro tipo de prática "medieval" contra mulheres, como ocorre no Irã.
Garantiu que o seu governo vai continuar buscando estratégias de paz no Oriente Médio. Com relação aos Estados Unidos, ela criticou a política econômica do presidente Barak Obama, alertando que o momento é de grande instabilidade global por causa da crise econômica, e que é fundamental tentar garantir a retomada das economias desenvolvidas para garantir o equilíbrio do mundo. "Ninguém no Brasil se sentirá confortável se os EUA continuarem com altas taxas de desemprego. A recuperação dos EUA é importante para o Brasil porque os EUA são um extraordinário mercado consumidor", disse.
Garantiu a continuidade do projeto econômico do Governo Lula, mas sinalizou para mudanças importantes:  nos próximos quatro anos pretende reduzir mais a relação dívida/PIB e garantir a estabilidade inflacionária. O objetivo do seu governo é reduzir a dívida do País para 30% do PIB, atualmente é superior a 60%. Também salientou que a queda dos juros, no Brasil, a patamares internacionais, será uma das prioridades do seu governo, para isto a redução da dívida pública é uma exigência incontornável.  

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Roubo no tempo para aposentadoria e no valor do benefício vai ser ampliado

O governo FHC criou o perverso mecanismo para dificultar as aposentadorias dos trabalhadores, chamado fator previdenciário. Por causa dele, levou pancadas do PT à direita, à esquerda e no centro. Uma vez no poder, o governo petista de Luiz Inácio Lula da Silva manteve a excrescência neoliberal, da mesma forma como fez uso de outras maldades herdadas dos tucanos. O fato previdenciário é um roubo contra os direitos de aposentadoria dos trabalhadores que, agora, vão ter que trabalhar ainda mais para se aposentar. A nova projeção com maior expectativa de vida da população, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) vai alterar o fator previdenciário, a partir de hoje. 
AUMENTA A EXPECTATIVA DE VIDA
Segundo o IBGE, a expectativa de vida do brasileiro ao nascer subiu de 72,9 para 73,2 anos de idade, de 2008 para 2009. Por isso, um segurado do INSS que se aposente aos 60 anos de idade passou a ter uma sobrevida estimada de 21,3 anos em 2009, contra 21,2 anos em 2008 e 21,1 anos em 2007. Pela nova tábua, considerando-se a mesma idade e tempo de contribuição, um segurado com 55 anos de idade e 35 anos de contribuição, que pedir a aposentadoria a partir desta quarta-feira, terá que contribuir por mais 41 dias corridos para manter o mesmo valor de benefício, se tivesse feito o requerimento ontem. 
Para estimar o quanto será o benefício ao se aposentar, o segurado deve considerar o seu fator previdenciário, conforme a tabela do INSS, emultiplicar pela média dos 80% maiores salários de contribuição (referentes ao valor descontado na folha de pagamento).
Por exemplo, um segurado de 60 anos de idade e 38 de contribuição terá um fator previdenciário de 0,955. Se a média dos melhores salários de contribuição chegar a R$ 2.000, esse segurado poderá se aposentar com benefício de R$ 1.910 (R$ 2.000 x 0,955).
Neste caso, para que o benefício não sofresse achatamento, o segurado teria de se aposentar aos 61 anos de idade, com 39 anos de contribuição, o que lhe daria um fator previdenciário de 1,026 e uma aposentadoria de R$ 2.052 (R$ 2.000 x 1,026).
Em outro exemplo, um homem que se aposenta com 55 anos de idade e 35 anos de contribuição terá um fator previdenciário de 0,723. Considerando os mesmos R$ 2.000 da média de salários de contribuição, esse segurado teria um benefício de R$ 1.446.
Se ele tivesse 60 anos de idade e os mesmos 35 anos de contribuição, seu fator previdenciário seria de 0,874, o que elevaria seu benefício a R$ 1.748.
No caso de uma mulher de 48 anos com 30 anos de contribuição, o fator será de 0,565. Se ela tiver os mesmos R$ 2.000, seu benefício cairá para R$ 1.130. Se essa segurada tivesse mais oito anos de idade e contribuição, seu fator sobe para 0,879 e seu benefício para R$ 1.758.
PERDAS NA APOSENTADORIA
Portanto, para ter uma aposentadoria com fator mais elevado o trabalhador tem que trabalhar mais, ou seja, vai contribuir mais para o INSS sem receber nenhum benefício. Na prática, o fator previdenciário obriga às pessoas que querem se aposentar com o valor real da sua aposentaria a contribuir por mais tempo, ou seja, a continuar trabalhando, dependendo da sua idade. Caso contrário, terá perdas de 30% em média na aposentadoria, se for homem, e de até 43% se for mulher. 
Quer dizer que após pagar 30 ou 35 anos seguidos para o INSS, você poderá receber uma aposentadoria que será apenas a METADE do valor que você teria direito. UM ROUBO. O Congresso chegou a aprovar o fim do fator previdenciário, mas o presidente Lula manteve a trapaça neoliberal de FHC. O PT não cumpriu o acordo que havia feito com os trabalhadores de acabar com o fator previdenciário.

O futuro ministro da Saúde e a privatização dos serviços públicos

A indicação do secretário de Saúde do Rio de  Janeiro, Sérgio Côrtes, para ministro da Saúde do governo Dilma, provoca inquietação do movimento sanitarista do País.  A defesa das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) por Côrtes, sistema aplicado no Rio, utiliza, em larga escala, a privatização dos serviços e diminuição da participação do SUS-Sistema Único de Saúde. Adepto do modelo tucano da parceria público-privada na saúde, criado através de organizações sociais de direito privado, o secretário foi responsável pela demissão de mais de 1.500 trabalhadores, no Rio de Janeiro,  para favorecer o trabalho de empresas privadas. Ele substituiu os laboratórios de hospitais públicos  pelo serviço de empresas contratadas. As UPAS, dedicadas ao atendimento de urgência, não resolvem o problema do atendimento básico e, além disso, é uma transferência de recursos públicos para empresários, fazendo com que a saúde seja apenas uma mercadoria comercializada com fins lucrativos. Os tucanos sorriem e os empresários batem palmas. Já o povo necessitado, bem...
PS: Há informações, no começo da noite, ainda não confirmadas, de que o secretário Cortês, devido as resistências, poderá não ser indicado para o Ministério da Saúde.  Amém.

Ministro da Defesa é pilhado em flagrante, a serviço da Embaixada dos Estados Unidos.

Publico postagem de Paulo Henrique Amorim, do seu "Conversaafiada", pela gravidade do problema em que está envolvido o ministro da Defesa, Nelson Jobim:

Que política externa prevalecerá ?

Os escandalosos documentos do WikiLeaks que tratam da relação promíscua do Ministro da Defesa do Brasil com o embaixador dos Estados Unidos terão uma consequência desastrosa.

O Itamaraty e a presidente Dilma Rousseff desenvolverão uma política externa independente, na melhor tradição do grande presidente João Goulart.

O Ministro da Defesa, Nelson Johnbim, desenvolverá a sua própria, pessoal, serrista, política de relação especial com a embaixada americana.

Vamos ver o caso do pré-sal.

O pré-sal é o maior legado econômico do presidente Lula.

Preservar a sua integridade para os brasileiros é tarefa de quem herdou o legado de Lula: Dilma Rousseff.

O cerco americano ao pré-sal mal se desenha.

Este ordinário blogueiro pode assegurar que uma das preocupações da diretoria de Sérgio Gabrielli, na Petrobras, é a soberania brasileira sobre o mar territorial em que se encontram as reservas conhecidas e por conhecer do pré-sal.

O Itamaraty da presidente Dilma Rousseff e do assessor especial, professor Marco Aurélio Garcia, tudo farão para garantir que “o pré-sal é nosso!”.

O Ministro serrista Nelson Johnbim poderá desenvolver na sua poderosa Pasta uma política externa extraída do legado entreguista de seu patrono intelectual e político, Fernando Henrique Cardoso.

Caberá ao serrista Johnbim comprar, expandir, desenvolver aqui dentro, uma poderosa frota de submarinos nucleares que o “cretino” do embaixador americano chama de “elefante branco”.

Caro amigo navegante: você acha que o Johnbim fará a política do “pré-sal é nosso!” ?

No primeiro governo dele, o pré-sal seria da Petrobrax.

Dizem que o presidente Lula considerava boa política o conflito permanente e explícito entre seu Ministro da Fazenda, Guido Mantega, e o presidente do BankBoston, provisoriamente na presidência do Banco Central do Brasil.

Que Deus nos proteja de um governo com duas políticas externas.

Viva o Brasil !

Paulo Henrique Amorim
Para saber mais: 
o ministro da Defesa, Nelson Jobim, costumava almoçar com o ex-embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Clifford Sobel, para falar mal da diplomacia brasileira e passar informes variados. Leia o texto integral de Leandro Fortes, no MURAL, ao lado. 

Internet foi um dos principais meios de formação de opinião do eleitorado

Conforme o Tribunal Superior Eleitoral, nas eleições deste ano, a internet foi mais importante que rádio, jornal impresso e revista na formação de opinião do eleitorado. Mas, de acordo com pesquisa realizada com duas mil pessoas, em 136 municípios, a web está em terceiro lugar, sendo a fonte preferida de 9,9% dos eleitores. No topo está a televisão, com 56,6% dos entrevistados;  conversa com amigos e parentes ficou com 18,4%. Na preferência dos entrevistados, a Rede Globo aparece com 79%, em seguida a TV Record com 60,4%, o SBT com 37,8% dos entrevistados e a TV Bandeirantes com 25,6%.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Ministério da Comunicações deve ser o centro formulador de uma política nacional de comunicação

O ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social, Franklin Martins, afirmou que o Ministério das Comunicações deve ser reformulado, e que o governo Lula tem esse débito com o País. Sua intervenção ocorreu nesta quinta-feira no Seminário Cultura Liberdade de Imprensa, promovido pela TV Cultura.
"O Ministério das Comunicações precisa ser refundado no Brasil, precisa se passar o que se passou no Ministério das Minas e Energia no primeiro mandato do governo Lula. Se não tivesse refundado, dado condições de planejar, de acompanhar, estudar, elaborar políticas públicas e comandar esse processo, teríamos uma sucessão de apagões, não haveria tranquilidade jurídica, segurança na economia para que se pudesse investir em grandes projetos de hidrelétricas no País", disse.
O Ministério das Comunicações, disse o ministro,  "Tem de voltar a passar a ser o centro formulador de uma política nacional de comunicaçação que entre nesses assuntos (banda larga, regulação das comunicações eletrônicas), porque se não tivermos um centro que formule e comande o processo, desperdiçaremos a oportunidades que não voltará e vai embora. Acho que estamos devendo nessa área", afirmou.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

O ministro dos ministros e o ministro dos partidos

A confirmação do convite feito pela presidenta eleita Dilma Roussef ao deputado Antônio  Palocci, para que ele assuma a Secretaria Geral da Presidência da República e, também, a possibilidade do atual ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, assumir a chefia da Casa Civil, revelam duas mudanças importantes na estrutura do novo governo, em relação aos tempos de Lula. Em primeiro, a Secretaria Geral passaria a ter uma atuação mais externa de articulação com os partidos políticos e com o Congresso Nacional, assim Palocci seria o ministro dos partidos; Paulo Bernardo, por outro lado, seria o ministro dos ministros, desempenhando as funções que Dilma Roussef está exercendo no Governo Lula. Depois da definição da equipe econômica e da coordenação política, o Governo Dilma mostra a sua cara.

As viúvas do Meirelles

Substituído no comando do Banco Central, o banqueiro Henrique Meirelles vai deixar saudades, para o capital financeiro especulativo. O presidente do BC, que bancou a política de juros altos, freou o crescimento econômico e ajudou, com o pagamento de juros estratosféricos, aos seus colegas banqueiros. O suspeito Reinaldo Azevedo já quer homenagens e banda de música para o Meirelles, pelos serviços prestados aos bancos. Do lado de cá, só podemos dizer: já vai tarde. 

O estilo Dilma: menos conversa e mais ação

Desde o início da montagem do governo,  a presidenta Dilma Roussef dá demonstrações do seu estilo de governar. A transição está sendo feita sem alardes, não há ruídos excessivos na ocupação dos cargos e, em setores estratégicos, ela rompe com as práticas de governos anteriores, evitando nomeações políticas. Por exemplo, onde há exigência de capacidade técnica ela não abre mão. Assim, as diretorias do Banco do Brasil e da Caixa Econômica não serão entregues a políticos, como ocorreu nos governos de FHC e Lula. No Banco Central, ela vai substituir o banqueiro Henrique Meirelles por um quadro técnico, Alexandre Tombini, funcionário de carreira do BC e, no Ministério do Planejamento, a indicada, Miriam Belchior, tem perfil técnico e atualmente é a coordenadora do PAC. A presidenta dá a direção: menos conversa e mais ação.

Lula diz que José Serra e a Globo devem pedido de desculpas ao povo brasileiro

Numa entrevista inédita a blogueiros, realizada hoje em vídeo conferência, o presidente Lula afirmou que foi uma desfaçatez a mentira que inventaram sobe a bolinha de papel que atingiu o candidato Serra. Por isto, de acordo com Lula, tanto a Globo como Serra têm que pedir desculpas aos brasileiros. 

INTERNET LIVRE E REGULAÇÃO DAS EMPRESAS DE COMUNICAÇÃO
Ele também condenou qualquer tipo de censura à internet, "que deve ser livre e sem censura", além de defender a aprovação, pelo Congresso Nacional, de lei que regulamente a atividade da imprensa no Brasil. Essa regulação, já existente em todos os países democráticos, visa assegurar a liberdade de expressão e o direito ao contraditório, além de tentar diminuir o monopólio da informação, uma vez que a comunicação é controlada, cada vez mais, por um grupo reduzido de empresas transnacionais.


terça-feira, 23 de novembro de 2010

Governo dos Estados Unidos quer aprovar lei para censurar a internet em todos os países

Um projeto de lei em tramitação no Congresso dos Estados Unidos, se aprovado, poderá deixar a internet mundial sob o controle da Casa Branca. Batizado como Combating Online Infringement and Counterfeits Act, o projeto dará poder ao Governo dos EUA para mandar bloquear qualquer site ou domínio que hospede conteúdo violando direitos autorais.
Segundo o jornal The New York Times, diretores do FBI (a polícia federal norte-americana) já se reuniram com executivos da Google e do Facebook, entre outras empresas, para discutir uma proposta que torne mais fácil grampear internautas. Os agentes querem reforçar uma lei de 1994 chamada Communications Assistance for Law Enforcement Act, para enquadrar as empresas do mundo on-line.
Pela proposta dessa lei, as operadoras de telecomunicações e os provedores de internet e banda larga devem estar sempre dispostas a cumprir ordens judiciais que exijam escutas telefônicas, e o FBI quer estendê-las também ao Google e Facebook, já que as pessoas cada vez mais usam suas ferramentas para se comunicar on-line.
Se o projeto virar lei, ele vai alterar profundamente a política americana sobre a expressão na internet e criará um perigoso precedente com sérias consequências em potencial para a liberdade de expressão e a liberdade da internet global. 

sábado, 20 de novembro de 2010

Inclusão digital: direito social e obrigação do Estado

Democratizar a mídia não é apenas uma questão técnica, mas um processo de inclusão de toda a sociedade, especialmente das camadas mais necessitadas, em programa nacional de acesso ao mundo digital. O debate não pode ser restrito, mas ampliado como direito de cidadania. E a internet não pode ser limitada aos interesses regulados pelas grandes empresas de mídia, como quer o projeto do deputado federal ficha suja, Eduardo Azeredo; a internet tem que continuar livre para ser a manifestação autônoma e independente dos interesses da sociedade.
O vídeo abaixo, produzido pela UNICAMP, apresenta alguns aspectos importantes da inclusão digital. Entre nessa banda, vamos manter acesa a chama pela liberdade na internet e por um programa nacional de banda larga com acesso gratuito.




sexta-feira, 19 de novembro de 2010

A Folha de São Paulo volta a torturar a lutadora social Dilma Rousseff

Insensível à dor de quem passou pela humilhação da tortura, com absoluto desrespeito e total falta de humanidade, o Grupo Folha e o PIG, em geral, voltam a manter sob tortura a presidenta Dilma Roussef. Não se trata de jornalismo, mas de flagrante ato criminoso, desleal, totalmente desumano e que deve ser denunciado pelos grupos de Direitos Humanos.  Presidenta ou não, Dilma Vana Rousseff, se não merece o respeito do boletim demo-tucano, deve ser considerada como um ser humano levado à pior das situações, nos cárceres da Ditadura, pela sua opção ousada de lutar contra a fome e a miséria em nosso País. Só quem passou pelo macabro cenário das torturas pode avaliar o que significa reavivar estes fatos, fazer especulações e sensacionalismo sobre a dor, jamais superada, de quem foi vítima das sevícias e dos terríveis maus tratos de carrascos e torturadores, inclusive, com a colaboração da Folha de São Paulo.
    Desde aquela época, coisas como Rede Globo, Grupo Folha, Estadão, Editora Abril e outros receberam a assinatura do atestado de óbito como instituições democráticas. São apenas biombos para justificar e mistificar as práticas de acumulação, imoral e ilegal, por parte da burguesia nacional e os seus aliados internacionais. Dilma, e muitos outros,  lutaram por um Brasil mais justo, soberano e independente, ou seja, ela foi patriota destemida que colocou a sua vida em defesa do povo explorado, sofrido e humilhado. Ousou lutar e ousou vencer. E agora, presidenta, poderá ajudar o País a romper com a absurda dívida social acumulada ao longo dos anos, prosseguindo e ampliando o caminho iniciado pelo Presidente Luiz Inácio Lula da Silva. É isto que não querem as forças reacionárias e conservadoras que a Folha de São Paulo representa e por isto, mais uma vez, recorrem ao expediente da tortura psicológica, pois, como um dos principais expoentes do golpismo, a Folha quer, desde já, desestabilizar o Governo Dilma. E acha que pode, com as chantagens em torno dos laudos da Justiça Militar, abalar a mulher Dilma Roussef, naturalmente afetada com as lembranças de tudo o que sofreu nos anos de prisão. 
      A hipocrisia da Folha fala em censura, democracia e liberdade de imprensa, que foram suprimidos pela Ditadura Militar, com apoio servil e conivente da Folha de São Paulo. Portanto, mais uma vez, é preciso unir as vozes e o nosso esforço contra a tortura, em todas as suas formas, principalmente o tipo de tortura que a Folha pratica sob o falso argumento de liberdade de imprensa. Em concordância com Emir Sader, também me orgulho de ter Dilma Roussef, mulher, mãe, guerrilheira e lutadora social, como presidenta, cuja postura frente aos carrascos torturadores, de ontem e de hoje, dignifica a luta de todos nós.
    A resistência, na qual Dilma Roussef empenhou a própria vida, foi contra aqueles que, pela força, se apropriaram do Estado brasileiro, cercearam a democracia, impediram que o País acabasse com a fome e a miséria, e tomaram de assalto o bem público, construindo impérios econômicos na longa noite do arbítrio e prepotência que se abateu sobre a Nação, sobre a miséria e a necessidade da maioria da população. É contra estes que ainda lutamos, pois, para eles, está chegando o momento da "volta do cipó de aroeira no lombo de quem mandou dar".  Todo apoio a Dilma Roussef, pois, nossa luta tem que continuar. 
      

Erradicação da miséria em dois anos: Dilma quer antecipar meta


A presidenta eleita Dilma Roussef reuniu especialistas para encaminhar uma de suas principais propostas de governo: a erradicação da miséria. Dilma quer antecipar essa meta em dois anos. Para isso, propõe ampliar o Bolsa Família e intensificar programas sociais para moradores de rua, indígenas e quilombolas. Conforme o Ipea, é possível antecipar a meta de erradicar a miséria no Brasil de 2016 para 2014 e que o caminho é “aperfeiçoar e sofisticar” a atual política social. 

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

População reprova a justiça brasileira, com nota abaixo da média

Charge do Bessinha
Reprovado nos quesitos rapidez de decisões, facilidade de acesso, custo, honestidade, qualidade das decisões, entre outros, o Judiciário brasileiro não passou no exame nacional do Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea). Na avaliação da população, conforme a pesquisa do Instituto, a nota geral da justiça brasileira é 4,6 numa escala de 10. Ou seja, foi reprovada. O judiciário “levou pau” de todas classes sociais e em todos os critérios de pesquisa adotados. A sociedade expressou, com nítida clareza, que não confia na justiça que temos. 

Blocão do bocão: o fisiologismo mostra a sua cara



O apetite dos aliados não tem tamanho. A idéia de formar o tal "blocão" no Congresso Nacional só tem um objetivo: exigência de cargos, favores e benesses do governo. É o mesmo partido do "bocão" que está instalado no poder desde a chegada de Pedro Álvares Cabral por estes lados. Oportunismo e fisiologismo, explícito e escarrado, que a charge de Newton Silva captou em sua essência.  

Para ver, ouvir e repudiar. A Globo faz mal à saúde. Luiz Carlos Prates: qualquer miserável agora tem carro



O nazi-facista, Luiz Carlos Prates, em crise histérica depois da derrota do Serra, desconta em quem não pode se defender. O limite da liberdade de imprensa é a consciência da liberdade. Basta de impunidade. Controle social da mídia, já!

A falsa democracia dos publicitários e o engôdo dos barões da mídia

"Estranhamente os publicitários não falam em democratizar as verbas públicas destinadas as suas empresas e que são repartidas entre uns poucos veículos de comunicação. Essa repartição pouco democrática do bolo nem sequer é mencionada. Ou seja, o Estado só incomoda quando quer regular para todos, não quando privilegia poucos." Prof. Ivana Bentes, cujo texto integral, "Consumidores, uni-vos!", pode ser lido em LEIA MAIS, ao lado. 

Queremos a verdade, também, sobre todos os que colaboraram com as prisões e as torturas da Ditadura Militar

Quem andava de braços dados com a Ditadura Militar? A Folha pode informar? 
O ditador João Figueiredo e o
 dono da Globo,  R.  Marinho
Finalmente a Folha tem algo a comemorar. A Justiça Militar liberou os autos dos processos contra a guerrilheira Dilma Roussef, a primeira heroína brasileira a ser presidenta. Isso é demais para os Frias. Insuportável mesmo. Onde já se viu, além "qualquer miserável, neste País, poder comprar um carro", uma ex-guerrilheira  chegar à presidência da República. Por isso a Folha quer espicaçar, provar que Dilma mentiu sob tortura. Mas, diante do zelo jornalístico da Folha, também queremos saber: quem financiou os torturadores, quem se aliou e se beneficiou da Ditadura Militar? Qual foi o comportamento do Grupo Folha no golpe de 64? O que fez diante dos sequestros, prisões, torturas e mortes de inocentes nos porões da Ditatura Militar? Porões que o Grupo Folha conhecia e frequentou. Então, em nome da verdade, queremos saber tudo. 

Afinal, quem quebrou o Banco Panamericano? Folha não consegue culpar o PT

NÃO DEU CERTO A TENTATIVA DA FOLHA DE JOGAR O PROBLEMA NO COLO DO PT
Bem que a Folha tentou. Vasculhou, virou, remexeu, insinuou e não encontrou um bisneto do neto do tio avô que fosse do PT e que tivesse negócios com o Banco Panamericano. A decadente Folha de São Paulo queria achar um petista que fosse o culpado, e chegou, em desespero de causa, a abrir manchete para denunciar o "escândalo" da empresa familiar do grupo Sílvio Santos empregar parentes da mesma linhagem dos Abravanel.  Ridículo e cômico, se não fosse o jornalismo da Folha. Afinal os Frias se renderam e acharam o grande culpado: a maior empresa de auditoria e consultoria do mundo, a Deloitte, empresa fundada em Londres, em 1845, por William Welch Deloitte e que atua no Brasil desde 1911, começando em auditorias nas empresas ferroviárias britânicas. A Deloitte, segundo a Folha, deixou escapar a inconsistência contábil do Banco, em ato de omissão, imprudência e imperícia, não apontando em balanço da instituição o rombo de R$ 2,5 bilhões. O que a Folha não viu foi a ação eficiente do Banco Central, nos marcos da lógica capitalista, para detectar e desarmar a bomba que ameaçava o sistema financeiro nacional. 

terça-feira, 16 de novembro de 2010

A Internet deve continuar livre

 A liberdade é que permitiu criar um dos mais ricos repositórios de informações, cultura e entretenimento de toda história. Nós, defendemos que a rede continue aberta. Defendemos que possamos continuar criando conteúdos e tecnologias sem necessidade de autorização de governos e de corporações.
Não admitimos que a Internet seja considerada a causa da pedofilia. Denunciamos as tentativas de grupos conservadores em superdimensionar o potencial criminoso da Internet para criar um estado de temor que justifique a supressão de direitos e garantias individuais. Alertamos a todos que estas forças obscuras querem aprovar no final desta legislatura o AI-5 Digital, substitutivo PL84/89 antigo PLS 89/03+ redigido pelo Senador Azeredo (eleito, agora, como deputado federal ficha suja). 
Não admitimos que as pessoas sejam obrigadas a se cadastrar para navegar na rede. Consideramos que a vinculação de um número IP a identidades civis é inaceitável. Não queremos ser uma China. Controles exagerados na rede poderão sufocar a sua criatividade e implementar o vigilantismo que é democraticamente insustentável.
Os internautas brasileiros construíram colaborativamente um marco civil que define direitos e deveres dos cidadãos nas redes digitais e rejeitam uma lei que sirva aos interesses apenas dos banqueiros e da indústria de copyright.
A diversidade e liberdade são a base de uma comunicação democrática. O acesso à Internet é um direito fundamental.
Abaixo o AI-5 Digital. São Paulo, 15/16 de novembro de 2010
Os pontos principais do projeto do Azeredo, deputado federal ficha suja:
Quebra de sigilo
Ironicamente, o PL do parlamentar ligado ao partido que se diz vítima de uma suposta quebra de sigilo nas eleições, determina que os dados dos internautas possam ser divulgados ao Ministério Público ou à polícia sem a necessidade de uma ordem judicial. Na prática, será possível quebrar o sigilo de qualquer pessoa sem autorização da Justiça, ao contrário do que diz a Constituição.
Internet para ricos
Azeredo quer ainda que os provedores de acesso à Internet e de conteúdo (serviços de e-mail , publicadores de blog e o Google) guardem o registro de toda a navegação de cada usuário por três anos, com a origem, a hora e a data da conexão.
Além de exemplo de violação à privacidade, o projeto deixa claro: para os tucanos, internet é para quem pode pagar, já que nas redes sem fio que algumas cidades já estão implementando para aumentar a inclusão digital, várias pessoas navegam com o mesmo número de IP (o endereço na internet).
Ajuda aos banqueiros 
Um dos argumentos do deputado ficha suja reeleito em 2010 – responde a ação penal por peculato e lavagem ou ocultação de bem –, é que o rastreamento das pessoas que utilizam a internet ajudará a acabar com as fraudes bancárias. Seria mais eficaz que os bancos fossem obrigados a adotar uma assinatura digital nas transações para todos os clientes. Mas, isso geraria mais custos aos bancos e o parlamentar não quer se indispor com eles.
Banda larga neles!
Não há outra alternativa para uma internet livre se não for implantado no País um programa nacional de banda larga, com assinatura a custo zero para acesso universal à sinal de banda larga. 

A senilidade de Touraine e a cintura dura de Ferreira Gullar

Ferreira Gullar
A intelectualidade tucana destilou amarguras linguísticas com a derrota de José Serra. Um deles, que já teve os seus 15 minutos de fama, o sociólogo francês, Alain Toraine, falou do que não viu e do que não sabe. Ele, inclusive, já se beneficiou das obras sociais tucanas, como informa paulo Henrique Amorim. Outro, menestrel da modernidade, o nordestino Ferreira Gullar não conseguiu ver a realidade que há além da abstração e plantou-se, ariete e sentinela avançada da tucanagem. Ao afinal, mau perdedor, cintura dura, afrontou leitores e admiradores ao afirmar, entre outros versos, que o voto a Dilma só ocorreu porque Lula mandou. Sim, em grande medida o foi; mas houve também, em larga escala, o voto consciente que não admitia que se retornassem aos tristes tempos do governo neoliberal de FHC, da sanha voraz de tucanos e abutres, do desemprego desenfreado e do País subjugado. Já o francês, obsequiado nas rodas da USP, aproveita-se do servilismo colonial, comum nas mais vetustas academias do País, para oferecer serviço aos tucanos, dos quais já foi obsequiado. Nada mais deprimente do que um velho intelectual decadente. 

No Congresso, tucanos crescem igual a rabo de cavalo, para baixo

Tasso Jereissati
Arthur Virgílio
Em 1998, os tucanos 
faziam alvoroço com 99 deputados e 16 senadores; agora, em 2010, ficaram com 53 deputados e 10 senadores.  Deixam a ribalta velhas cabeças coroadas. Sem deixar saudades. Charges: http://claudiomar-charges.blogspot.com 

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Os tucanos se bicam e o príncipe Fernando dá a direção: não vai ficar apanhando sozinho

 FHC FALA AO PSDB: ME DEFENDAM OU ESTOU FORA!

Charge de Carlos Latuff.
O sociólogo e ex-presidente Fernando Henrique Cardoso não saiu satisfeito da eleição presidencial. Além da derrota do cadidato tucano, naufragou, também, a falsa harmonia na cúpula do PSDB. Agora, sobram bicadas por todos os lados. Aécio Neves tenta atrair  a simpatia de FHC para a sua causa e foi dele a virada na campanha de José Serra para defender as privatizações. E o FHC, que  não quer apanhar sozinho, sentiu-se muito agradecido. Por oras, o prestígio e poder de Serra, no partido, estão afundando. Os tucanos não aceitam mais o samba de uma nota só. Querem dividir o comando e evitar a centralização imposta por José Serra.




domingo, 14 de novembro de 2010

Laudo confirma, não houve sabotagem no metrô de São Paulo

Divulgado só depois de encerrada a eleição, o laudo  sobre o acidente que paralisou o metrô de São Paulo aponta como causa do pane a superlotação, provocando falha técnica no sistema.O PSDB paulista denunciou que fora sabotagem provocada por petistas. O acidente ocorreu no dia 21 de setembro. Tucanos mentiram. Novidade?!

Intervenção do Banco Central e a crise do Panamericano

QUE O MERCADO RESOLVA!

O socorro do Banco Central ao Banco Panamericano salvou o Brasil de uma crise que poderia ter sido pior do que a do subprime, em 2008 e 2009. O Guilherme Barros postou, neste domingo (14):
Se o Banco Central não tivesse agido a tempo e a hora, o problema ocorrido no Panamericano poderia ter contagiado todo o sistema financeiro e o país sofreria agora os efeitos que acabou não sofrendo na crise do subprime.
O impacto no sistema financeiro poderia ter sido devastador.
Na crise do subprime, o problema foi externo, e, nessa agora, caso não fosse debelada a tempo, seria interno. Outros bancos poderiam ter sido afetados e o governo poderia ter que injetar dinheiro público no sistema financeiro, a exemplo do que foi feito durante a crise do subprime principalmente nos países desenvolvidos. A análise foi feita por uma fonte do governo.
O Banco Central conseguiu não só evitar o risco sistêmico como também não usou dinheiro público. Além disso, os clientes e acionistas minoritários também não tiveram perdas. 
O único que irá sofrer prejuízo será o empresário Silvio Santos, controlador do Panamericano, que empenhou todo o seu patrimônio para não prejudicar os clientes e acionistas minoritários do banco.
Admite-se que o empresário Sílvio Santos, pela sua capacidade de gerar receita, em breve vai repor o capital perdido. O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles foi elogiado pelo mundo afora, reforçando a sua presença na vice-presidência do BIS- o banco central mundial. 
Fica a lição: o mercado pode e deve desamarrar os seus próprios nós, sem a  apropriação criminosa de dinheiro público.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Risco no ar: aviões da Airbus não têm condições de voar

Depois de vários acidentes com seus aviões, a Airbus, finalmente, vai lançar um alerta internacional a respeito de problemas elétricos em suas aeronaves. A companhia afirma que o alerta será voltado para os aviões A319, A320 e A321, usados por companhias aéreas no Brasil. Em agosto, um Airbus da companhia britânica British Midlands apresentou problemas e não respondeu aos comandos do piloto por vários minutos, com os displays da cabine se apagando. As autoridades do setor de aviação há anos têm demonstrado preocupação com os problemas elétricos de aviões da Airbus, que ainda não foram explicados. Enquanto isso os Airbus continuam em operação, pois, no jogo capitalista, o lucro é mais importante do que vidas humanas. 

Dilma vai definir novo salário mínimo com as centrais sindicais

Depois de voltar da viagem à Coreia do Sul, a presidenta eleita, Dilma Rousseff, deve iniciar as conversas com integrantes das centrais sindicais sobre o reajuste do salário mínimo. Na terça-feira (16), o Congresso deve começar a votar a proposta inicial, que aumenta para R$ 538 o atual salário (R$ 510), mas a expectativa das centrais é que, em 2011, haja uma antecipação do índice previsto para 2012. A centrais sindicais querem fixar o novo valor do salário mínimo em R$ 580,00. 

A farsa do "Consenso de Seul"

Manifestantes seguram cartazes em protesto contra o encontro dos líderes do G20, em Seul. Foto: AFP
Protestos contra o G20 - Foto AFP

O acordo entre os governantes estabeleceu um prazo até o final do próximo semestre para que os países indiquem suas medidas para buscar a redução dos desequilíbrios entre superávits e déficits, o que faz lembrar as imposições do "Consenso de Washington". Foi estabelecido, como recomendação,  que os países se abstenham de promover as chamadas "desvalorizações competitivas" (perda do valor da moeda para favorecer os produtos de exportação do país). Ou seja, permanece tudo como está e a "guerra" cambial vai continuar. Por isto o Presidente Lula reafirmou que os países do BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China) devem substituir o dólar em suas transações. 

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Empresários da educação não querem o ENEM

Charge de Bessinha, publicada no Portal Vermelho

Há, contra o ENEM, a oposição organizada de forças políticas contrárias ao governo Lula, derrotadas na eleição; escolas particulares, cursinhos que têm altos lucros com o vestibular e querem a manutenção do sistema, além das elites reacionárias que não admitem a existência de programas de inclusão social. É verdade, também, que os estudantes querem um exame mais organizado e que não tenha tantas falhas.


O INEP DIVULGA GABARITOS DAS PROVAS
Para ver acesse  http://www.enem.inep.gov.br/provas.php


Tiririca leu, escreveu e será diplomado

SÃO PAULO - O presidente do TRE-SP, Walter de Almei Guilherme, afirmou que o deputado federal eleito, Francisco Everardo Oliveira Silva, o palhaço Tiririca (PR) - o mais votado por São Paulo, com um total de 1,353 milhão de votos -, será diplomado independente da decisão do processo para comprovar se ele é ou não é alfabetizado. Guilherme afirmou ainda que o palhaço conseguiu ler e escrever o que foi pedido no teste realizado hoje. Indagado se o deputado sabe realmente ler e escrever, o desembargador disse que seria leviano de sua parte se antecipar sobre o assunto. 'É o juiz quem vai responder sobre isso.'

A receita dos tucanos para a economia brasileira

Reação aos programas de inclusão social, com apoio do PIG

'...  é impossível deixar de registrar a feroz resistência conservadora à ascensão de uma imensa massa de miseráveis à cidadania [Maria Inês Nassif; Valor,11-11.) 

Governo prepara regulamentação da mídia nacional; empresários golpistas reagem

No último dia do Seminário Internacional Comunicações Eletrônicas e Convergência de Mídias, encerrado em Brasília  na quarta-feira 10, o ministro Franklin Martins, da Secom,  voltou a reafirmar que a intenção do governo é, como acontece nos demais países, estabelecer obrigações, não proibições, em termos de conteúdo, como por exemplo a proteção da língua, da cultura nacional e das crianças e menores de idade. “Estes fantasmas deveriam ficar no sótão, a regulação não é nenhum bicho-de-sete-cabeças. Na maioria dos países, quando se fala em regular conteúdo, não se fala em censura. Não tem volta de dona Solange”, disse Franklin, em referência à famosa censora do cinema e da TV da época da ditadura militar. 
   Ao que tudo indica, todos estão surdos. Fala-se em controle social e os donos de jornais e tevês escutam “censura”. Nos principais sites informativos dos maiores grupos noticiosos, durante os dois dias em que aconteceu o seminário o projeto idealizado pelo governo era descrito como de “controle da imprensa”. Por trás da preocupação com a liberdade de expressão, porém, esconde-se o real temor, por parte das “nove ou dez famílias” que controlam a comunicação no país (para usar as palavras do presidente Lula) de que o projeto do governo represente desconcentração do setor.
   “A Sociedade Interamericana de Imprensa é um grupo de empresários, donos de jornais, preocupados em defender seu negócio. A liberdade de expressão pertence aos cidadãos, não é propriedade deles”, declarou Gustavo Bulla, diretor Nacional de Supervisão da AFSCA (Autoridade Federal de Serviços de Comunicação Audiovisual), órgão regulador argentino. Simultaneamente ao evento brasileiro ocorria em Mérida, no México, a 66a. reunião da SIP, que reuniu editores e executivos de jornais e meios de comunicação das Américas. A entidade mostrou sua “preocupação” com a iniciativa tomada por alguns Estados brasileiros de criar agências reguladoras de mídia, e pediu aos governadores “veto sumário” às propostas.

   Segundo o ministro Franklin Martins, cada país possui seu próprio modelo regulatório, e o Brasil ainda vai escolher o seu. O exemplo da Argentina é instigante. A lei sancionada há um ano pela presidente Cristina Kirchner não tem nada a ver com a venezuelana, como se acusa, e sim com os modelos canadense e norte-americano. “Como no Brasil, também fomos chamados de ‘chavistas’”, conta Bulla. “Isso se faz para colocar medo nos cidadãos.” O que não significa que os argentinos não foram ousados em sua proposta. Não à toa, o maior grupo de comunicação do país, o Clarín, vive às turras com o governo e é considerado “o maior partido de oposição” a Kirchner.

De novo, Eliane Cantanhêde em campanha

OS porta-vozes '"demo-tucanos" tomaram de assalto a Página 2 da Folha. E nessa missão a ira incontida é destilada por Eliane Cantanhêde, a mesma de sempre. Com afirma Paulo Henrique Amorim, eles querem o terceiro turno. O delírio da sra, Cantanhêde é tragi-cômico; a cronista das suspeitas insiste na agressão a José Serra e investe contra o ENEM, contra Itaipu, fala mal da CPMF e, como não poderia faltar, sobra para Lula e Dilma Roussef. Assim, Eliane Cantanhêde é candidatíssima ao troféu de primeira dama do PIG. 

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Ódio e preconceito: heranças malditas da campanha de Serra

O consolo de José Serra,  a fita crepe teve alguma utilidade.
Na charge de Jean no site alemdaeconomia.com.br

Os porões da cultura brasileira foram violados pelo candidato José Serra, ao assumir o posto de comandante em chefe da direita nacional, reacionária, mesquinha e voraz. O preconceito contra os nordestinos, a incitação religiosa e os recursos da injúria e da calúnia disseminados pela internet destamparam o fosso e deixaram vazar o que apenas estava contido. A intolerância e a discriminação fizeram lembrar os piores momentos da TFP e da perversa direita tupiniquim nos tempos da ditadura militar. Serra assumiu o comando do retrocesso, durante a campanha presidencial, e ainda se mantém na vanguarda do atraso. Está à espreita de oportunidades para minar e solapar o governo Dilma, com o apoio e sustentação dos barões da mídia golpista.

Contra imposturas do PIG: banda larga neles!

Banda larga aos pobres!
Do jornalista Kicardo Kotscho, a respeito das imposturas dos barões da mídia (Globo, Folha, Veja, Estadão, Editora Abril, Diários Associados etc): “nossa mídia não admite que nenhuma instância da sociedade, dos parlamentos ou dos governos eleitos se atreva a se meter em sua seara. É como se a mídia constituisse um mundo à parte, uma instituição autônoma, acima do bem e do mal, inimputável como as crianças e os índios”. Há remédio: banda larga neles. Serviço de sinal gratuito para acesso à internet de banda larga. 

domingo, 7 de novembro de 2010

O choque e o cheque: governador tucano quer plenos poderes para aplicar choque de gestão

Choque de gestão impõe mordaça
O governador de Minas Gerais, Antônio Anastasia, quer carta branca da Assembléia Legislativa para fazer o que é a sua especialidade: choque de gestão. O nobre governador mineiro é da velha escola de Claudia Costin, com algumas pitadas de Bresser Pereira, uma fiel e servil obediência a modelos de gestão voltados para os negócios. O Estado Empresarial de Aécio Neves foi construído em seus liames burocráticos sob a batuta administrativa de Antônio Anastacia e sua tropa de choque, que mantém princípios e idéias da reformas administrativas e previdenciária do Governo FHC. São fascinados por   um Choque de Gestão. E   nada mais neoliberal do que o choque de gestão dos tucanos; o Estado se ajusta aos absolutos interesses do mercado. 
O estado empresarial do Governador Anastasia segue o mesmo padrão do que foi feito nos últimos oito anos. Um estado reduzido, uma imensa despesa de publicidade, mais impacto midiático do que resultado prático efetivo, interesse meramente protocolar às demandas sociais, privatização dos serviços públicos através de terceirizações, parcerias e organizações sociais de direito privado, além do conluio direto da administração pública com as grandes empresas a quem se destinam, em primeiro lugar, as políticas de estado. O modelo Aécio/Anastasia se completa com a interdição do contraditório, é preciso a adesão de todos ao cheque em branco que o governador pede para fazer reformas. Um cheque que sairá muito caro para os contribuintes e para os serviços públicos. 
Por isso o silêncio da imprensa - regada à pão de ló nas verbas publicitárias do governo estadual; a exclusão do movimento sindical e da sociedade dos debates sobre o impacto das reformas; a tentativa de cooptação dos deputados estaduais com o cheque em branco da "delegação de poderes".
Ao final, o Choque de Gestão é uma brutal sonegação de postos de trabalho nos serviços públicos, transferidos aos interesses da gestão privada e submetidos aos limites das margens de mercado. O seja, é excludente para quem necessita, e concentrador para o reduzido grupo de burocratas, políticos, empresários, profissionais neoliberais, negociantes, servos e lacaios que se aproveitam. A delegação de poderes ao governador é, no limite, uma imoralidade constitucional. Os deputados estaduais abdicam da prerrogativa para a qual foram eleitos e transferem ao chefe do Executivo poderes ilimitados para alterar a estrutura administrativa do Estado. Ilegal e imoral. 

O mito do agronegócio: pesquisa revela modelo concentrador de renda

Pesquisa realizada pela docente da graduação e pós graduação em geografia da UFMS/Campus de Três Lagoas,doutora Rosemeire Aparecida de Almeida, questiona a suposta capacidade do agronegócio em relação à produtividade e geração de ocupações no campo. O setor, que recheia na mídia propagandas de eficiência, perde em eficácia para a pequena unidade de produção que multiplicou por 20 o que recebeu de financiamento, no período em que foi realizada a pesquisa, já o agronegócio dividiu por dois a “ajuda” recebida. Saiba mais clicando em LEIA MAIS!

Um monopólio que não pode continuar

A Dinap, uma empresa do Grupo Abril, domina quase todo o mercado de distribuição de jornais e revistas em todo o país. Até publicações alternativas, sejam ou não de esquerda,  estão submetidas a este monopólio.  A Dinap S/A - Distribuidora Nacional de Publicações distribui e comercializa em bancas, revistarias e livrarias, entre outros pontos de venda, os produtos da Editora Abril e de várias outras editoras.

Um flagrante não muito usual na igreja de Bento XVI


Paroquiano flagra padre em pleno ato sexual com a sua esposa. A mulher foi demitida do trabalho na Igreja, onde era empregada a mais de 15 anos e diz ter sido obrigada a manter relações com o padre. Este continua celebrando na paróquia, ao que parece indiferente ao destino da mulher, que está grávida de quatro meses. O que dirá o Papa Bento XVI?

sábado, 6 de novembro de 2010

"Como os ricos estão tomando nossa herança comum"!

"Há um imenso enriquecimento no topo da pirâmide, baseado não no que estas pessoas aportaram, mas no fato de se apropriarem de um acúmulo historicamente construído durante sucessivas gerações." O artigo é de Ladislau Dowbor em LEIA MAIS.

¿Por qué no te callas, Serra? Uma zapatada contra o tucano que falava besteiras

Serra e FHC falam mal do Brasil no exterior
O tucano José Serra continua em campanha; ao seu jeito, difamando. Durante um seminário em Biarritz, sul da França, sobre as relações entre a América Latina e União Europeia, Serra menosprezou o Governo Lula, a quem chamou de populista de direita; condenou a política de relações internacionais e a política econômica do governo. Acusou o governo Lula de fechar o País. 
Serra foi interrompido por um membro da Fundação Zapata, do México, que gritou "por qué no te callas?", provocando um alvoroço na sala.
Na velha estância de verão da aristocracia francesa, também conhecida como a pérola da costa basca, José Serra teve um bom local para reflexão. Pois, em Biarritz, a Imperatriz Eugênia, antes poderosa regente da França, se despia das sandálias da arrogância para viver um vida reclusa, saindo poucas vezes, uma delas para conhecer o aviador brasileiro, Santos Dumont. Hoje, Biarritz é o palco para muitas rodadas de negócios, hospeda a fina flor do alto empresariado internacional. É palco para tenebrosas transações comerciais. Serra está entre amigos.    

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

O voto "verde", preconceito e a manipulação reacionária

"O que se debulha nas análises dos mapas eleitorais são as evidencias de uma constrangedora endogamia entre o verde reacionário e o predador inconformado com a política ambiental do governo Lula, tudo arrematado pela emergencia de um movimento pró-apartheid, daqueles que nunca viram com bons olhos a igualdade republicana desfrutada pelos pobres, sobretudo pobres e nordestinos, na democracia brasileira." Em texto postado http://www.cartamaior.com.br, Saul Leblon faz interessante análise do que significa o voto "verde" na eleição de 2010. Leia o artigo clicando em Páginas.

RESPOSTA DE DILMA ROUSSEFF AO SENADOR AGRIPINO E REAÇÃO DE JÔ SOARES


Vídeo da Presidenta Dilma Roussef respondendo ao Senador Agripino Maia, com comentários de Jô Soares. O senador recebeu uma resposta contundente da ex-ministra Dilma Rousseff e perdeu uma grande ocasião de ficar calado. Foi  uma demonstração irrefutável, da firmeza, da serenidade e da coragem da Presidente Dilma, uma das heróinas do povo brasileiro, pela sua coragem e pela sua doação no enfrentamento contra a Ditadura Militar, colocando em risco a própria vida em defesa dos mais necessitados e das liberdades democráticas. Foi graças a pessoas como Dilma e de muitos outros lutadores sociais que o Brasil venceu a opressão, o medo e a corrupção criminosa dos governos e aproveitadores da Ditadura Militar.
É preciso lembrar, os militares que comandaram o golpe, os empresários que o financiaram, os políticos que o apoiaram e as rádios, jornais e tvs que o sustentaram, o fizeram em interesse próprio. Não aceitavam que João Goular fizesse reformas para acabar com a pobreza e a dependência. Por isso foi combatido impiedosamente até ser derrubado, no golpe de 1º de abril de 1964. A reação dos generais golpistas foi, em primeiro lugar, calar a Nação. Trabalhadores, estudantes, intelectuais, religiosos, jornalistas e todas as pessoas conscientes que ousassem questionar qualquer ato da Ditadura Militar podiam ser presas sumariamente, torturadas e até executadas. Jamais devem ser esquecidos os assassinatos de muitos mártires, como o jovem Stuart Angel, barbaramente torturado e assassinado. Vladimir Erzog, Manuel Filho, os mártires do Araguaia e tantos outros. Com base no silêncio, na censura, nas prisões arbitrárias, nos inquéritos forjados e nas confissões sob tortura, calando a oposição, forjando senadores e prefeitos biônicos, ampliando a corrupção sem nenhum pudor, grandes grupos empresariais, como a Rede Globo, o Grupo Folha, a Editora Abril, o Grupo do Jornal Estado de São Paulo e muitos políticos fizeram a sua vida. Se enriqueceram com negócios escusos e nunca foram punidos por seus atos criminosos. Mamaram nas tetas da Ditadura Militar em negociatas de várias espécies, todas tenebrosas. 
Já o senador Agripino Maia, dispensa comentários. É um descendente legítimo dos coronéis da República Velha, que ainda sobrevivem com os seus hábitos negrófagos e o fisiologismo eleitoral. Agripino Maia, igual ao que diz Guimarães Rosa, "é aroeira de mato virgem que não alisa", sempre apoiou os torturadores, fez a sua vida política graças à proteção que recebeu da Ditadura Militar, quando era do PDS e foi nomeado prefeito de Natal; foi fundador do PFL e representa o que há de mais atrasado e conservador na política nordestina. Gente como ele precisa, desesperadamente, que haja miséria, para uso eleitoral e benefício pessoal; esse tipo está e sempre esteve do lado mais podre da política brasileira.  Vale a pena ouvir muitas vezes e divulgar.