terça-feira, 16 de novembro de 2010

A senilidade de Touraine e a cintura dura de Ferreira Gullar

Ferreira Gullar
A intelectualidade tucana destilou amarguras linguísticas com a derrota de José Serra. Um deles, que já teve os seus 15 minutos de fama, o sociólogo francês, Alain Toraine, falou do que não viu e do que não sabe. Ele, inclusive, já se beneficiou das obras sociais tucanas, como informa paulo Henrique Amorim. Outro, menestrel da modernidade, o nordestino Ferreira Gullar não conseguiu ver a realidade que há além da abstração e plantou-se, ariete e sentinela avançada da tucanagem. Ao afinal, mau perdedor, cintura dura, afrontou leitores e admiradores ao afirmar, entre outros versos, que o voto a Dilma só ocorreu porque Lula mandou. Sim, em grande medida o foi; mas houve também, em larga escala, o voto consciente que não admitia que se retornassem aos tristes tempos do governo neoliberal de FHC, da sanha voraz de tucanos e abutres, do desemprego desenfreado e do País subjugado. Já o francês, obsequiado nas rodas da USP, aproveita-se do servilismo colonial, comum nas mais vetustas academias do País, para oferecer serviço aos tucanos, dos quais já foi obsequiado. Nada mais deprimente do que um velho intelectual decadente. 

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