domingo, 5 de dezembro de 2010

Dilma Rousseff condena apedrejamento de mulheres no Irá e define a redução das taxas de juros como prioridade


A presidente eleita, Dilma Rousseff, foi enfática ao afirmar, ao jornal Washington Post, que nem todas as posições do governo de Luiz Inácio Lula da Silva serão também as suas. Uma diferença já apareceu: ela condenou o apedrejamento “ou qualquer outro tipo de prática "medieval" contra mulheres, como ocorre no Irã.
Garantiu que o seu governo vai continuar buscando estratégias de paz no Oriente Médio. Com relação aos Estados Unidos, ela criticou a política econômica do presidente Barak Obama, alertando que o momento é de grande instabilidade global por causa da crise econômica, e que é fundamental tentar garantir a retomada das economias desenvolvidas para garantir o equilíbrio do mundo. "Ninguém no Brasil se sentirá confortável se os EUA continuarem com altas taxas de desemprego. A recuperação dos EUA é importante para o Brasil porque os EUA são um extraordinário mercado consumidor", disse.
Garantiu a continuidade do projeto econômico do Governo Lula, mas sinalizou para mudanças importantes:  nos próximos quatro anos pretende reduzir mais a relação dívida/PIB e garantir a estabilidade inflacionária. O objetivo do seu governo é reduzir a dívida do País para 30% do PIB, atualmente é superior a 60%. Também salientou que a queda dos juros, no Brasil, a patamares internacionais, será uma das prioridades do seu governo, para isto a redução da dívida pública é uma exigência incontornável.  

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