quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

O futuro ministro da Saúde e a privatização dos serviços públicos

A indicação do secretário de Saúde do Rio de  Janeiro, Sérgio Côrtes, para ministro da Saúde do governo Dilma, provoca inquietação do movimento sanitarista do País.  A defesa das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) por Côrtes, sistema aplicado no Rio, utiliza, em larga escala, a privatização dos serviços e diminuição da participação do SUS-Sistema Único de Saúde. Adepto do modelo tucano da parceria público-privada na saúde, criado através de organizações sociais de direito privado, o secretário foi responsável pela demissão de mais de 1.500 trabalhadores, no Rio de Janeiro,  para favorecer o trabalho de empresas privadas. Ele substituiu os laboratórios de hospitais públicos  pelo serviço de empresas contratadas. As UPAS, dedicadas ao atendimento de urgência, não resolvem o problema do atendimento básico e, além disso, é uma transferência de recursos públicos para empresários, fazendo com que a saúde seja apenas uma mercadoria comercializada com fins lucrativos. Os tucanos sorriem e os empresários batem palmas. Já o povo necessitado, bem...
PS: Há informações, no começo da noite, ainda não confirmadas, de que o secretário Cortês, devido as resistências, poderá não ser indicado para o Ministério da Saúde.  Amém.

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